Professor David Arnold é Diretor de Iniciativas de Pesquisa do Brighton Doctoral College. Como diretor do Grupo de Infomática Cultural de Brighton, seus interesses de pesquisa estão nas tecnologias para auxiliar na documentação, análises, e uso da herança cultural digital. Em paralelo, também é coordenador de dois grande projetos europeus desde 2002, com orçamentos acima de €16M. O mais recente, "Ferramentas e Expertise para Formação de Coleções 3D" (www.3d-coform.eu), envolveu 19 parceiros. David possui mestrado em Engenharia e Ciência da Computação (1976) e PhD em Arquitetura (1978) pelo Centre for Land Use and Built Form Studies em Cambridge, e esteve na University of East Anglia no período de 1978-2002, sendo eleito diretor em 1986 e promovido a titular em 1989. Em 2002 ele entrou para a Universidade de Brighton como Diretor da Faculdade de Management e Ciências da Informação. O Professor Arnold também é membro da Sociedade Britânica de Computação (FBCS) e da Eurographics Association, pela qual já foi chairman. Foi fundador editor chefe da ACM Journal on Computing and Cultural Heritage (JOCCG) e da AHRC Peer Review College.
Luiz Velho é pesquisador / professor no IMPA - Instituto de Matemática Pura e Aplicada, e pesquisador líder do Laboratório VISGRAF. Recebeu seu bacharelado em Desenho Industrial pela ESDI / UERJ em 1979, Mestrado em Computação Gráfica pelo MIT / Media Lab em 1985, e Ph.D. em Ciência da Computação em 1994 pela Universidade de Toronto junto ao Graphics and Vision Group. Sua experiência abrange áreas como modelagem, rendering, e animação. Fez várias publicação em revistas e conferências nestas áreas. Também é autor de vários livros e lecionou diversos cursos relacionados à Computação Visual. Coordenou diversos projetos e pesquisas relacionadas a Reconstrução 3D.
Pesquisador e Professor da Pós Graduação do Departamento de Artes e Design da PUC Rio. Coordenador do NEXT - Núcleo de Experimentação Tridimensional - DAD / PUC Rio. Pesquisador do MCTI. Pesquisador colaborador do Museu Nacional - UFRJ. PhD em Design Products - Royal College of Art. Possui trabalhos de impressão 3D na coleção permanente do Science Museum de Londres. Pesquisador nível 2 CNPq. Atualmente realizando Pós Doutorado no Departamento de Arqueologia do Museu Nacional em tecnologias de escanemaento para Arqueologia.
Karina é professora da Universidade de Brighton. Obteve seu bacharelado em Engenharia de Computação pelo ITESM, México em 1999, e seu PhD pela Universidade de Wolverhampton na área the Engenharia do Conhecimento em 2005. Obteve também um Mestrado em História e Culturas pela Universidade de Brighton em 2008. Karina colaboraou em diversos projetos europeus na área de coleções digitais e tecnologias 3D para herança cultural, produzindo trabalhos de pesquisa em áreas interdisciplinares como a computação gráfica, gestão do conhecimento e da informação e herança cultural. Atualmente é pesquisadora líder do projeto nacional EPSRC "Automatic Semantic Analysis of 3D Content in Digital Repositories" (2014-2015). Seus interesses de pesquisa incluem a documentação e visualização de coleções, gestão do conhecimento e informação de artefatos 3D, tecnologias de semântica, impressão 3D, e aspectos práticos no setor de herança cultural. Ela participa de vários comitês internacionais nestas áreas, e atualmente é Diretora de Informação do ACM Journal in Computing and Cultural Heritage.
Roberto Scopigno é diretor de pesquisa do ISTI em Pisa, um dos institutos do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália (CNR), e líder do Visual Computing Lab. Ele graduou em Ciência da Computação pela Universidade de Pisa em 1984, e desde então esteve envolvido com Computação Gráfica. Atualmente participa de vários projetos nacionais e europeus relacionados à visualização e modelagem de dados em multiresolução, digitalização 3D, visualização científica, processamento geométrico, realidade virtual, e aplicações para Herança Cultural. Ele publicou mais de duzentos artigos em importantes revistas e conferências internacionais, com h-index 39 pelo google scholar e mais de 7100 citações. Foi palestrante convidado em diversos cursos e conferências internacionais, e foi co-chair e participou no comitê de diversos eventos internacionais. Desde 2012 é o editor chefe do ACM Journal of Computing and Cultural Heritage, e foi editor chefe da revista "Computer Graphics Forum" (2001-2010). Roberto é membro da Eurographics, e foi eleito membro executivo em 2001 sendo Eurographics Chairman no período de 2009-2010. Recebeu diversos prêmios, incluindo o Prêmio por Carreira Distinta da Eurographics em 2014, o Prêmio por Contribuição Tecnológica Distinta EG em 2008 e o Prêmio Tartessos de Arqueologia Virtual em 2011.
Graduado em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (UFRJ, 1980), mestre e doutor em Engenharia Metalúrgica e de Materiais (COPPE/UFRJ, 2003), onde defendeu a tese Restauração de Instrumentos Científicos de Valor Histórico, Marcus Granato é pesquisador e coordenador da CMU desde 2004. No MAST, também coordena projetos de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico e organiza eventos nacionais e internacionais. Em 2012, coordenará o 31º Simpósio Internacional da Comissão de Instrumentos Científicos. Dedica-se também às atividades docentes, sendo professor do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia (MAST) e dos cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (convênio UNIRIO/MAST), do qual é vice-coordenador. A principal área de seu interesse é a museologia e patrimônio, cujas pesquisas se concentram nos seguintes temas: patrimônio científico, conservação de objetos metálicos e divulgação da ciência.
James Stevenson foi diretor do estúdio fotográfico do Victoria and Albert Museum, o Museu Nacional de Artes e Design no período de 1993-2013. Trabalhou como fotógrafo desde 1974, passando pelo Museu Nacional Marítimo, por Serviços de Saúde, e pela Indústria de Corridas de Cavalos. O Victoria and Albert Museum possui uma das maiores coleções no Reino Unido de imagens. O V&A foi fundado em 1856 e o Estúdio Fotográfico foi um dos seus primeiros departamentos. O Estúdio Fotográfico geriu o arquivo fotográfico do museu desde a sua criação, e sua coleção cobre toda história do processo fotográfico. A equipe de Stevenson produz e gerencia este enorme acervo digital, produzindo mais de 50,000 imagens por ano do acervo do museu, das edificações e atividades. A coleção completa possui mais de 300,000 imagens digitais, vídeos e modelos 3D. Stevenson participou de vários projetos europeus relacionados a computação gráfica, como ARTISTE, SCULPTEUR, ARCO e 3D-COFORM. O estúdio do V&A também colaborou em vários projetos nacionais, e o produto destes projetos estão atualmente sendo integrados à coleção do V&A. Atividades atuais focam em questões relacionadas a digitalização massiva de coleções de herança cultural, a gestão e como estes modelos podem ser utilizados pelos grandes centros de visitação. Stevenson é atualmente parceiro da Cultural Heritage Digitisation Ltd em Londres, especializada em digitalização de coleções em papel. www.culturalheritagedigitisation.co.uk
Marcelo Knörich Zuffo (36) é professor livre-docente do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Escola Politécnica da USP. Engenheiro Eletricista pela EPUSP em 1988, Mestre em engenharia Elétrica pela EPUSP em 1993, Doutor em Engenharia Elétrica pela EPUSP em 1997, Professor Livre Docente em Engenharia Elétrica, Especialidade Meios Eletrônicos Interativos pela EPUSP em 2001. Atualmente é coordenador do Grupo de Computação Visual e Meios Eletrônicos Interativos do Laboratório de Sistemas Integráveis, onde coordena projetos de pesquisa nás áreas de realidade virtual, visualização científica, processamento digital de imagens, tecnologia da informação para o atendimento do câncer pediátrico e arquiteturas especializadas para computação visual. Entre os seus vários interesses científicos destacam-se: hardware multimídia, TV digital, visualização volumétrica, sistemas interativos e sistemas distribuídos. É membro de organizações científicas e profissionais nacionais e internacionais como o IEEE (The Institute for Electrical and Eletronic Engineers), SBC (Sociedade Brasileira de Computação), ACM SIGGRAPH (Special Interest Group in Computer Graphics) e SET (Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão) Em 1991 foi um dos organizadores do Congresso Brasileiro de Computação Gráfica e Processamento Digital de Imagens SIBGRAPI na Cidade de São Paulo. Foi pesquisador visitante no Depto. de Eng. Elétrica da Universidade de Calgary em 1997 e 1998. Em 2000 foi Coordenador Internacional do congresso SIGGRAPH'2000 (The International Conference in Computer Graphics and Interactive Techniques), realizado em New Orleans USA.. Atualmente é secretátio do IEEE seção Sul-Brasil. Recentemente foi responsável pela implantação da primeira CAVERNA Digital (Cave Automatic Virtual Environment) da América Latina.
João Cândido Portinari João Candido Portinari é Ph.D. pelo Massachusetts Institute of Technology - MIT. (Antes de ingressar no MIT, cursou o Lycée Louis-Le-Grand e a École Nationale Supérieure des Télécommunications, em Paris, onde se formou como Engenheiro de Telecomunicações). Foi um dos fundadores do Departamento de Matemática da PUC-Rio, em 1966, e tornou-se docente do IMUC em 1967. Em 1979, concebeu e implantou o Projeto Portinari, trabalho universitário de equipe multi-disciplinar, empenhado no levantamento, catalogação, pesquisa e disponibilização de um vasto acervo documental sobre a obra, vida e época do pintor Candido Portinari (1903-62), além de ações de arte-educação voltadas principalmente para o público infanto-juvenil. É também Presidente da Associação Cultural Candido Portinari.
Professor e pesquisador em direitos autorais e políticas culturais do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Políticas Públicas, Estratégia e Desenvolvimento (PPED/UFRJ) e de Direito Civil e Propriedade Intelectual no Graduação em Direito da Instituto Três Rios/UFRRJ.
É professor associado da Universidade de São Paulo (desde 1999), pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pesquisador do Cebrap - Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (desde 1998), onde atualmente coordena o Núcleo de Cultura Digital. É membro (representante) do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do Estado de São Paulo. Desde 2001, é membro do conselho gestor da Cátedra Jaime Cortesão (FFLCH-USP). Foi pesquisador visitante no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2001), onde desenvolveu seu pós-doutoramento. Foi Diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP (2007-2014) e coordenador do Projeto Brasiliana USP (responsável pelo desenvolvimento da biblioteca brasiliana digital - www.brasiliana.usp.br). Foi presidente do Conselho Supervisor do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP (2010-2014).
Co-diretor do Projeto Arqueológico Huaca de la Luna desde 1991 e Professor Titular da Universidade Nacional de Trujillo. Nasceu no dia 12 de Outubro de 1954 em Santiago de Chuco, uma cidade nas montanhas do Peru. Graduou pela Universidade de Trujillo, e obteve seu PhD pela Quartenary Institute da Universidade de Bordeaux 1. Sua tese foi sobre A Cultura Paijanense no Vale de Casma, Peru. Foi diretor do Projeto Arqueológico "Chvimochic Rescue" (1987-1990), e Chefe do Departamento de Arqueologia do Instituo Nacional de Cultura (1976-1987). Atualmente é membro do Instituto Arqueológico Alemão, da Academia Peruana de História, do Instituto de Estudos Andinos, e é professor na Universidade de Huamanga (Peru), na Universidade Pablo de Olavide (Espanha) e das Universidades Rennes 1 e Rennes 2 (França). Desde 1991 Uceda dirige as investigações do sítio Huaca de la Luna, tendo como objetivo o estudo do urbanismo e sociedades complexas no Vale de Moche. Os estudos focam nas diferentes características arquitetônicas de sítios como Huaca de la Luna, Huaca del Sol e "Urban Core", além dos materiais culturais pertencentes a estas características. Ainda mais, desenvolveu tópicos como a evolução do estado de Moche do Sul, a produção Moche, e o colapso Moche. Escreveu diversos artigos sobre sociedades de caça na costa norte do Peru, o papel dos sacerdotes na sociedade Moche, o teocracia e secularidade na sociedade Moche, o planejamento da cidade Moche e a evolução político organizacional Moche.
Bacharel em Arqueologia e Mestrado em Arqueologia Andino com ênfase em Sítios Monumentais, e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Nacional de San Marcos. Possui conhecimento de gestão de sítios arqueológicos, incluindo assuntos sobre sua defesa legal, pesquisa, conservação, administração e a formulação, avaliação e gestão de projetos de investimentos públicos. Desempenhou diversas funções na linha de gestão de sítios arqueológicos, no cargo de investigações de edifícios monumentais distintos nos sítios arqueológicos de Melgarejo, Huallamarca, Pachacamac, as Salinas em Lima, assim como nos sítios arqueológicos de Chupacigarro e Caral no Vale de Supe. Foi chefe do Campo de Caral durante 9 anos, e nos últimos anos foi Diretor de Investigações, Conservação e Comissionamento nos Valores dos Sítios Arqueológicos da Zona Arqueológica de Caral. Ocupou cargos como Diretor do Museu Municipal de Chancay; Delegado representante do Peru na UNESCO; Membro do Comitê de Sanções Administrativas por infrações contra o patrimônio cultural da Nação, como representante da ICOMOS-Peru e participou como pesquisador do desenvolvimento do Plano Mestre do Vale de Supe. É autor de diversos artigos de pesquisa; expositor em eventos de arqueologia e organizador de oficinas de conservação e pesquisa, para a formação de novos profissionais. Nos últimos anos realizou pesquisa em torno da arqueologia monumental da Civilização Caral e das sociedades primitivas do Peru. Obteve os seguintes reconhecimentos: bolsa de estudo da INABEC para estudar no exterior e pela Morgan Guaranty Trust Company de New York, outorgada através da Unidade de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Arqueologia Andina da UNMSM, e pela Universidade de Sevilha para participação no Congresso Internacional de Americanistas. Obteve reconhecimento pela participação como membro da equipe de investigação do Projeto Especial Arqueológico Caral sob mediação do Conselho Diretivo do Congresso da República.